quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Ensino Médio segue no Ieep, garante Secretaria de Educação


Uma reunião entre a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) e representantes de alunos do Instituto de Educação do Estado do Pará (Ieep) será realizada na próxima terça-feira (5), às 8h30, para deixar claro a manutenção do ensino médio regular na instituição. Desde 2011, os estudantes têm protestado contra a proposta da Seduc de oferecer vagas na escola apenas para o curso profissionalizante, por conta da procura reduzida para o ensino médio, o que estaria provocando a ociosidade de salas no prédio.

Na sexta-feira (1º), o diretor de Ensino Médio e Profissionalizante da Seduc, Licurgo Brito, antecipou que, diante das manifestações contrárias observadas entre a comunidade estudantil, o ensino médio regular será mantido. 'Enquanto o ensino médio tiver sustentação, ainda que seja mínima, esta etapa da educação básica será mantida', enfatizou. Segundo ele, o que houve foi um engano no sistema da pré-matrícula do Ieep, no qual não estava aberta a vaga para o 1º ano do ensino médio regular. 'Foi um equívoco, porque estava baseado na pré-matrícula de 2011', reiterou o gestor.

Diante da possibilidade de manutenção do curso regular na instituição, a manifestação dos estudantes, marcada para a manhã de ontem, em frente ao prédio, foi cancelada. Mas o representante dos alunos no conselho escolar, David Melo, garantiu que, enquanto existir a ameaça do cancelamento do ensino médio, os alunos permanecerão em alerta para contestar essa proposta.

Reforma - David Melo também reclamou da falta de continuidade da reforma do prédio, iniciado no final de 2010. Ele informou que são muitos os problemas, dentre eles, infiltração do prédio, pouca ventilação e problemas na escadaria. O estudante do 2º ano, Alef Paes, 19 anos, observou ainda a existência de salas fechadas e a de um auditório equipado que não é utilizado pelos estudantes.

O professor Licurgo Brito informou que está prevista a reforma do prédio e não houve continuidade, até o momento, porque houve atraso de repasse de recurso do governo federal, inviabilizando a abertura do processo de licitação. Entretanto, afirmou que, no mês passado, o repasse foi feito, cerca R$ 825 mil, e, no momento, está em fase de abertura de concorrência entre as empresas. A prioridade, declarou ele, é a manutenção da rede de energia elétrica e depois serão providenciadas as outras demandas.

Fonte: O liberal - 02.02.2013.

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